Câncer de Mama
No Brasil, segundo o INCA, para o triênio 2020-2022, são esperados 66.280 casos novos de câncer de mama, com um risco estimado de 61,61 casos a cada 100 mil mulheres.
Sem considerar os tumores de pele não melanoma, esse tipo de câncer é o mais frequente nas mulheres com um risco estimado de 81,06 por 100 mil na Região Sudeste; de 71,16 por 100 mil na Região Sul; de 45,24 por100 mil na Região Centro-Oeste; de 44,29 por 100 mil na Região Nordeste; e de 21,34 por
100 mil na Região Norte.
O QUE FAZER PARA DESCOBRIR O CÂNCER DE MAMA AINDA NO INÍCIO?
O câncer de mama pode ser detectado em fases iniciais, em grande parte dos casos, aumentando assim a possibilidade de tratamentos menos agressivos e com taxas de sucesso satisfatórias.
Todas as mulheres, independentemente da idade, devem ser estimuladas a conhecer seu corpo para saber o que é e o que não é normal em suas mamas. A maior parte dos cânceres de mama é descoberta pelas próprias mulheres.
Olhe, palpe e sinta sua mamas no dia a dia para reconhecer suas variações naturais e identificar as alterações suspeitas. Em caso de alterações persistentes, procure o Posto de Saúde.
Alterações suspeitas também podem ser avaliadas pelo exame clínico das mamas, que é a observação e palpação das mamas por médico ou enfermeiro.
A Sociedade Brasileira de Mastologia, indica a mamografia a partir de 40 anos.
MAMOGRAFIA: UM EXAME FUNDAMENTAL
A mamografia (exame de rastreamento – radiografia) que examina internamente os tecidos das mamas, é útil para detectar o câncer de mama, podendo descobrir a doença antes da mulher ter sintomas.
A mamografia também pode ser usada para conferir um nódulo achado num exame físico. Ela ajuda a descobrir quais são ou não “cancerígenos”.
Uma mamografia só leva alguns minutos e, normalmente, ela não é muito dolorosa. Porém, você poderá sentir um pouco de pressão incômoda quando as mamas forem apertadas entre os dois pratos da máquina que faz a radiografia.
COM QUE IDADE JÁ SE DEVE MARCAR A PRIMEIRA MAMOGRAFIA?
É recomendado que as mulheres conversem com o médico para avaliação do risco e a conduta a ser seguida.
Segundo a Sociedade Brasileira de Mastologia, a mamografia deve ser feita a partir dos 40 anos, a qual auxilia na detecção precoce da doença, quando realizada em mulheres assintomáticas, numa faixa etária em que haja um balanço favorável entre benefícios e riscos dessa prática. Dentre suas vantagens estão: a redução da mortalidade pela doença, diminuição dos traumas físicos (tratamento em fases mais precoces), maior sobrevida, arrefecimento dos traumas familiares e o menor custo para sociedade relacionado à perda de um indivíduo produtivo. Tal medida difere das recomendações atuais do Ministério da Saúde, que preconiza o rastreamento bianual, a partir dos 50 anos, excluindo dos programas de rastreamento uma faixa importante da população (mulheres entre 40-49 anos).
AUTOEXAME É SIMPLES E IMPORTANTE PARA VOCÊ TER UMA MAIOR INTIMIDADE COM SEU CORPO. PORÉM, JAMAIS SUBSTITUI A IDA AO MÉDICO REGULARMENTE!
O autoexame das mamas deve ser feito todo mês, sempre de 7 a 10 dias após o final da menstruação.
Primeiro Passo: Em pé, diante do espelho, observe cuidadosamente o bico dos seios, a superfície e o contorno das mamas.
Segundo Passo: Levante os braços e veja se o movimento faz aparecer alterações no contorno e na superfície de suas mamas.
Terceiro Passo: Deitada, a mão direita apalpa a mama esquerda. Faça movimentos suaves apertando levemente com a ponta dos dedos.
Quarto Passo: Deitada, a mão esquerda apalpa a mama direita. Repita os movimentos apertando levemente com a ponta dos dedos.
SE PERCEBER UM CAROÇO OU OUTRA ALTERAÇÃO NAS MAMAS, NÃO PERCA TEMPO, PROCURE UM MÉDICO!
Fonte: INCA e Sociedade Brasileira de Mastologia